Este acontecimento teve início no final de agosto de 1951, um casal residente na periferia da cidade de Albuquerque, presenciou um fenômeno inusitado: por volta das 21h00 sobre a casa em que moravam, um objeto em formato triangular, estava a uma altitude de 900-1200 m.  Os dois cônjuges mais tarde indicaram que notaram cerca de oito pares de luzes e uma faixa escura que estava no objeto.  O OVNI voou na direção sul sem fazer um único som.

Após o incidente em Albuquerque, não se passaram mais de 20 minutos e testemunhas oculares da cidade de Lubbock começaram a relatar uma cadeia de luzes verde-azuladas no céu.  No mesmo dia, a equipe do Texas Tech College (Professor W. L. Ducker, Professor de Química A. G. Burt, Professor de Geologia W. I. Robinson) conduziu observações de meteoritos perto da cidade de Lubbock.  De repente, os três viram cerca de 30 luzes de um brilho azulado no céu, que se moviam em alta velocidade e não faziam nenhum som.  Os cientistas notaram que o brilho dos OVNIs era semelhante ao de estrelas comuns.  Quando viram as luzes pela primeira vez, eles se moveram em conjunto, em uma formação.  Uma hora depois, quando os cientistas começaram a observar os objetos no céu novamente, eles se moviam caoticamente.  Durante as 3 semanas seguintes, os funcionários do Texas Tech College testemunharam o aparecimento de OVNIs no céu mais 12 vezes.  Uma noite, os OVNIs apareceram duas vezes.  Cada vez que os objetos surgiram do norte e voaram para o sul, durante todo o tempo das observações, não foi possível determinar com precisão a altura do vôo do OVNI.

Aproximadamente seis horas após o primeiro relato de um OVNI em Lubbock, 26.08.1951, o equipamento de radar em Washington registrou um objeto não identificado que estava a uma altitude de 13 mil pés.  Sua velocidade era de cerca de 1000 km / h, quase o dobro da velocidade do caça mais poderoso, que estava em serviço na base de Washington.

Durante as observações das Luzes de Lubbock, várias fotos foram obtidas, as quais mais tarde se tornaram objeto de estudo por pesquisadores de OVNIs de todo o mundo.  Eles foram feitos pelo aluno K. Hart.  Na noite de 31 de agosto, ele viu um grupo inteiro de objetos brilhantes de fogo voando no céu.  Quando os OVNIs voltaram na direção oposta, o aluno já os esperava com uma câmera Kodak e conseguiu tirar 5 fotos.  Depois que essas fotos chegaram aos militares, especialistas da Força Aérea dos Estados Unidos não conseguiram provar que as fotos eram falsas. 

Simulação de imagens de OVNIs

O ufologista cético D. Menzel em sua publicação na revista “Look” questionou a veracidade das fotografias das Luzes de Lubbock.  O artigo postou uma foto mostrando luzes semelhantes no céu, mas o próprio Menzel disse que as fez em um laboratório.  O principal motivo da falsificação das fotos de Hart para Menzel foi a alta velocidade dos objetos… o próprio ufólogo se dedicava à fotografia e afirmava que era impossível fotografar tais objetos no céu noturno com uma câmera convencional.

O que Edward J. Ruppelt aprendeu? 

Do final de agosto a meados de setembro, dezenas de texanos observaram as luzes misteriosas.  O tenente Edward J. Smith foi enviado a Lubbock para investigar a natureza do fenômeno inexplicado.  Edward J. Ruppelt, que mais tarde se tornaria o primeiro chefe do projeto secreto americano “Livro Azul” para o estudo de OVNIs. 

Aliás, é ele quem possui o termo “objeto voador não identificado”, que substituiu o “disco voador”.  Ruppelt entrevistou todas as testemunhas que observaram o misterioso objeto não identificado no céu do Texas e estabeleceu um padrão.  As luzes sempre apareciam em pares, de 4 a 16, moviam-se estritamente de nordeste para sudoeste e voavam absolutamente silenciosamente em alta velocidade.  Havia muitas versões, mas Ruppelt não encontrou uma resposta inequívoca para a pergunta “o que era”.  Alguns anos depois, em seu livro sobre objetos voadores não identificados, ele escreverá que não há explicações racionais para as Luzes de Lubbock. 

O que outros racionalistas pensam sobre o fenômeno? 

uma tentativa de atribuir o efeito ao reflexo da luz das asas de gansos ou patos quebrou na velocidade do movimento: os pássaros não são capazes de superar mil e quinhentos quilômetros por hora.  Acredita-se que os observadores puderam ver um novo tipo de aeronave “Flying Wing”.  Mas a Força Aérea dos Estados Unidos não admite a realização de voos de teste desta aeronave sobre Lubbock, e o programa Flying Wing já estava oficialmente encerrado naquela época.  Uma tentativa de explicar o efeito anômalo pela exaustão visível dos motores a jato das aeronaves também não é boa.  Todas as testemunhas das luzes em uma voz dizem que os voos foram silenciosos.  Alguém viu um avião a jato silencioso?  E os motores do único bombardeiro a jato nos Estados Unidos naquela época eram apenas 4 ou 6. Enquanto o número de luzes variou de 6 a 30.

Explicações razoáveis para as “Luzes Lubbock” ainda não foram encontradas  .  Em seu livro sobre OVNIs, Edward Ruppelt menciona vagamente um certo grupo de oficiais do governo que realizaram uma missão especial em 1951 para procurar objetos misteriosos no Texas.  Há apenas evidências de que o grupo realmente trabalhou por pelo menos seis meses.  Nos materiais desclassificados da NASA, suas atividades não são mencionadas.  Talvez de fato, em agosto-setembro de 1951, o Texas foi visitado por navios alienígenas.  Se este é o caso, ainda não se sabe para o público em geral.

Fonte : UFOAC